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Friday, June 08, 2007

Cultivo de plantas e criação de animais



Uma necessidade crescente de alimentos ganhou expressão a partir da segunda metade do século XX, a par de um crescente desenvolvimento científico e tecnológico.
Algumas das estratégias adoptadas para aumentar a produção de alimentos foram:





  • reprodução selectiva -baseada na selecção artificial de genes de indivíduos com características vantajosas;


  • propagação vegetativa- obtenção de clones de plantas com características desejáveis;


  • OGM- obtidos através do rDNA e clonagem de plantas;


  • micropropagação vegetal - basea-se na cultura in vitro de tecidos vegetais, que se desdiferenciam e originam o tecido caloso, que pode originar a regeneração de plantas completas por embriogénese somática ou orgonogénese.




CRIAÇÃO DE ANIMAIS - O PERIGO DA BSE




Londres, 1 jun (EFE).- Cientistas europeus fizeram testes para estudar a possibilidade de utilizar restos de porcos e frangos para a alimentação animal, revela hoje o jornal britânico "The Times".Segundo o jornal, a UE dedicou € 1,7 milhão ao projeto, o primeiro desse tipo desde a epidemia de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. A alimentação de animais com os restos de outros foi proibida no bloco por causa do contágio de centenas de pessoas pela doença, considerada incurável. O Governo britânico disse ao "Times" que há propostas para relaxar a proibição. Segundo o jornal, granjeiros e fabricantes de alimentos, preocupados com os elevados custos da eliminação dos cadáveres de animais, estão a fazer pressão para mudar as normas.Um documento do Comité Económico e Social da UE informa que a farinha de porco deveria ser liberada para alimentar frangos, e que os restos de frangos deveriam poder ser utilizados para alimentar os porcos.O Comité pede que a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) "acelere os estudos actuais que mostram claramente que a farinha de carne de animais não ruminantes pode ser utilizada para alimentar porcos e aves sem prejuízo para a saúde humana".A farinha de carne e de ossos representa 50% dos restos dos animais. Ficam ainda 35% de cinzas, 10% de gordura e o resto é água.Cientistas da UE, entre eles os de dois institutos britânicos, foram encarregados de elaborar testes para identificar os diferentes tipos de farinha de carne que podem ser usados na alimentação animal.Hugh Pennington, bacteriologista da Universidade de Aberdeen (Escócia) e especialista na doença da vaca louca, alertou para os perigos das experiências."Tem que haver um estudo rigoroso de qualquer plano de reintroduzir a farinha de carne na alimentação de porcos e frangos, e de forma totalmente independente", afirmou o cientista.Ele ressaltou a importância de "analisar o risco de transmissão da gripe e da salmonela do porco para o frango e vice-versa", além de lembrar a dificuldade de "convencer a opinião pública".A epidemia da vaca louca surgiu quando as vacas, que são herbívoras, passaram a ser alimentadas com restos de outros animais, alguns dos quais estavam doentes.O uso dos restos de vacas doentes foi identificado pelos especialistas como a causa mais provável da difusão da doença.Em 1988, a Grã-Bretanha proibiu a alimentação de ruminantes com cadáveres de outros ruminantes. Seis anos mais tarde, a UE proibiu alimentar vacas e ovelhas com carne e osso de outros mamíferos.Em 1996, o Governo britânico ampliou sua interdição à alimentação de qualquer animal de criação com farinha de carne ou peixe.Em 2000 a UE permitiu que todos os países-membros usasem proteínas de origem animal na alimentação de outros animais. Agora, no entanto, segundo um documento citado pelo "Times", os custos adicionais criados pela proibição da farinha animal para os granjeiros europeus estão levando a uma revisão da legislação.Com essa proibição "perdeu-se uma importante fonte de proteínas para a ração e o preço da proteína vegetal disparou devido ao aumento da demanda", diz o relatório.



OGM - NOTÍCIAS RECENTES



Bichos- da- seda geneticamente modificados produzem fios de cores diferentes




Os cientistas japoneses estudam a manipulação genética dos insectos para que eles produzam fios vermelhos, amarelos ou verdes. O autor do estudo, Takashi Sakudoh, da Universidade de Tóquio, disse que a compreensão do sistema de transporte de pigmentos do bicho-da-seda “prepara o caminho para a manipulação genética da cor e do pigmento da seda”. Na natureza, a cor dos casulos de seda varia do branco ao verde, passando pelo amarelo, bege, salmão e rosa. As cores da seda são de pigmentos naturais, absorvidos quando os bichos se alimentam. Os cientistas japoneses observaram que nos bichos-da-seda que produzem seda branca, o “sangue amarelo” ou gene Y sofre mutação, já que um segmento de seu DNA é apagado. O gene Y permite aos bichos-da-seda extrair carotenóides (pigmentos orgânicos existentes naturalmente nas plantas), compostos da cor amarela, das folhas da amoreira, principal alimento.
Os cientistas descobriram que os insectos com mutação produziam uma forma não-funcional da proteína de carotenóide. Usando técnicas de engenharia genética, os cientistas introduziram genes Y nos insectos mutantes. Os bichos-da-seda manipulados produziram a proteína e casulos de cor amarela, que se revelou mais forte depois de cruzamentos. Segundo os autores do estudo, com a técnica a seda poderá ser produzida pelo próprio bicho em cor-de-carne e num tom avermelhado.





Cientistas descobrem gene para criar "super-arroz"




Se na tecnologia japonesa a moda sempre foi a electrónica, os chineses apostam na tendência inversa: acabam de descobrir um gene que ajuda na criação de uma variedade gigante do bom e velho arroz, com produtividade muito maior. Segundo o quinteto de pesquisadores liderados por Hong-Xuan Lin, do Instituto para Ciências Biológicas de Xangai, na China, o segredo para o sucesso está num pedaço do genoma do arroz (espécie Oryza sativa) que eles chamaram de GW2. Em versões mais usuais, esse gene aparentemente participa do controlo de multiplicação das células no desenvolvimento dos grãos da planta – impedindo que ela cresça demasiado. Entretanto, uma versão específica desse mesmo gene, presente numa variedade de arroz conhecida por seu tamanho avantajado, possui um "defeito": falta-lhe um pedaço do código genético completo. O resultado é que a proteína produzida a partir desse gene não funciona bem na inibição da multiplicação celular, deixando o arroz crescer mais à vontade. É por isso que as plantas com essa mutação desenvolvem grãos bem maiores. Além de permitir que os grãos fiquem maiores e mais pesados, a versão "defeituosa" do gene também leva à produção de um maior número de grãos por uma mesma planta. "Dado o rápido aumento da população mundial, o próximo século pode testemunhar problemas de falta de alimento em escala global. Consequentemente, há uma necessidade de aumentar a produção de grãos", escrevem os pesquisadores na abertura do artigo em que relatam sua descoberta, a ser publicado numa edição futura do periódico científico "Nature Genetics". Para o grupo, a descoberta é um passo importante no desenvolvimento de plantas com maior rendimento. "A caracterização funcional do GW2 fornece lampejos sobre o mecanismo do desenvolvimento das sementes e é uma ferramenta potencial para a melhoria da produção nas plantações", concluem os cientistas. E há razão para optimismo. Experiências preliminares mostram que o arroz com a variante de alto desempenho do GW2 não tem perda de qualidade como alimento, o que é um factor fundamental. Esse é o segundo gene do arroz descoberto e caracterizado até hoje cuja relação com o aumento da produtividade foi comprovada. Os pesquisadores esperam encontrar versões similares desse gene de DNA noutros cereais, como milho e trigo.









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